uma rua chamada gentileza
acendi aquela vela e olhei por aquela janela.
e vesti aquela blusa, bebi daquele chá e deitei naquela cama.
respirei levemente a temperatura da minha pele e apreciei minha existência como o aroma de um campo verde suavemente molhado pela chuva mansa.
o melhor eram as cores e o carinho que pareciam fazer quando tocavam meus olhos. brilhavam uma luz quente.
eu me via, de verdade me enxergava. não na perfeição que idealizava, mas na exuberância do possível, com todas as ilimitações de ser.
foi bonito, isto me bastava.
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